sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Batalha de Stalingrado


A Batalha de Stalingrado foi uma operação militar conduzida pelos alemães e seus aliados contra as forças russas pela posse da cidade de Stalingrado (atual Volgogrado), às margens do rio Volga, na antiga União Soviética, entre 17 de julho de 1942 e 2 de fevereiro de 1943, durante a Segunda Guerra Mundial. A batalha foi o ponto de virada na frente leste da guerra, marcando o limite da expansão alemã no território soviético e é considerada a maior e mais sangrenta batalha de toda a História, causando a morte e ferimentos em cerca de dois milhões de soldados e civis.
Marcada por sua extrema brutalidade e desrespeito às perdas militares e civis de ambos os lados, a ofensiva alemã sobre a cidade de Stalingrado, a batalha dentro da cidade e a contra-ofensiva soviética que cercou e destruiu todo o 6º Exército alemão e outras forças do Eixo, foi a segunda derrota em larga escala da Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial e a mais decisiva; a partir daí, a ofensiva passou totalmente para as mãos dos soviéticos até a vitória final contra o Terceiro Reich, em 8 de maio de 1945.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Batalha_de_Stalingrado


http://3.bp.blogspot.com/_o7MZRBJ1zfQ/TDOgVQJUAPI/AAAAAAAAECk/exYJtXr9KPY/s1600/stalingrado.jpg

terça-feira, 23 de outubro de 2012


I e II Guerra
Pesquisa na biblioteca

1. O que foi a Belle Époque e por que esta expressão só deve ser usada em relação a uma pequena parcela da população européia ?
2. Quais as principais modificações no mapa político europeu após a I Guerra ?
3. Explique os interesses dos países da Tríplice Aliança e da Tríplice Entente na Ásia e na África.
4. O que foi o Nazismo ? E o fascismo ?
5. Sobre o Tratado de Versalles explique
         a. quais suas principais cláusulas;
         b. por que foi considerado o deflagrador da II Guerra ?
6. O que foi a Guerra Fria ? Por que a queda do Muro de Berlim foi o símbolo do fim desta guerra ?

Adair CJr.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Revolução Industrial


Universidade Federal de Minas Gerais
Centro PedagógicoEscola Fundamental- Núcleo de Geografia e História- Disciplina História
Professor Adair Carvalhais Júnior


A Revolução Industrial
Adaptado de História Temática – O Mundo dos Cidadãos. Montellato, Cabrine e Catelli. Ed. Scipione, pg. 30 a 51


         Mais do que a introdução das máquinas no sistema de produção de bens e mercadorias, a Revolução Industrial consistiu numa transformação no modo de trabalhar dos homens, na maneira de se relacionarem uns com os outros, de pensar e agir, bem como utilizar o tempo, observar o meio ambiente e nele interferir. A própria noção de tempo foi modificada.
         O relógio mecânico, criado em fins do século XIII para disciplinar a vida dos monges acabou por extrapolar seu objetivo inicial e passou a controlar o ritmo de todas as atividades da vida urbana.
         Assim, por volta do século XVI a noção de tempo relacionava-se com o tempo útil, o tempo do trabalho. Desta forma, a noção do mercador do tempo como dinheiro foi se disseminando por todas as esferas da sociedade.
         A revolução industrial também se relacionou com o desejo dos patrões em disciplinar os operários e em submetê-los a novos sistemas de trabalho.
        
O nascimento das fábricas

         Durante a Idade Média européia a produção era realizada em um sistema familiar e destinava-se a atender às necessidades da família do camponês.
         O crescimento urbano e o êxodo rural aumentaram o contingente de artesãos e estes procuraram se organizar nas chamadas corporações de ofício.
         As corporações eram organizações que possuíam regulamentos próprios quanto à hierarquia, formação e treinamento de profissionais, às horas de trabalho, salários, preços dos produtos. Além disto protegiam os artesãos contra a concorrência estrangeira (de outras cidades ou países).
         Por volta do século XVI os comerciantes começaram a fornecer a matéria-prima aos trabalhadores fora da jurisdição das corporações e a controlar a comercialização da produção, num sistema que ficou conhecido como putting-out na Inglaterra.
         Neste sistema os trabalhadores produziam em suas casas, eram donos das ferramentas, controlavam as técnicas e o processo de trabalho. Mas surgiam conflitos entre eles e os comerciantes pois nem sempre a matéria-prima era de boa qualidade, havia desvio da produção e o preço combinado não era pago, além do atraso na entrega das mercadorias.
         Por isto as fábricas nasceram da necessidade dos comerciantes controlarem melhor os trabalhadores, impor-lhes um ritmo de trabalho próprio e retirar-lhes a iniciativa e a criatividade.
         Nelas os trabalhadores eram reunidos em galpões, vigiados e controlados por meio de uma rígida disciplina, de horários de entrada e saída, prazos para cumprimento das tarefas, maior divisão das etapas do trabalho e uma hierarquia severa. Nelas as jornadas de trabalho atingiam até 16 horas por dia, sem feriados ou férias e a utilização da mão-de-obra infantil era comum.

Trabalho e tecnologia

         A invenção de máquinas para fazer o trabalho do homem era uma história antiga. Mas a associação da máquina à força do vapor provocou mudanças inéditas.
         A produção em grande escala, a divisão do trabalho e a utilização da energia não humana provocou um enorme aumento na produção.
         Sob o ponto de vista dos trabalhadores, a Revolução Industrial foi uma catástrofe. A exploração econômica e a opressão política fizeram aumentar e as relações entre patrões e empregados tornaram-se mais duras e menos pessoais. Nasceu a classe operária, tão importante para a civilização ocidental particularmente a partir do século XIX.
         Mas os conflitos entre patrões e empregados não giravam, no início, em torno de questões econômicas mas de valores: tradição, justiça, solidariedade, independência, segurança e economia familiar eram freqüentemente invocados pelos trabalhadores que viam seu modo de vida ser transformado drasticamente (ver texto “Relato feito por um oficial fiandeiro de algodão ao público da cidade inglesa de Manchester”, em 1818).
         E não poucas vezes estes conflitos tornaram-se violentos (ver texto “Os quebradores de máquinas”).

Taylorismo e fordismo

         Frederick Winsllow Taylor criou o taylorismo, conjunto de regras criadas a partir da observação do trabalho nas fábricas que visava racionalizar e controlar ao máximo o tempo do trabalhador, elevar sua produtividade, eliminar o desperdício e reduzir os custos de produção.
         No taylorismo a divisão do trabalho foi aprofundada, sendo cada operário responsável por uma única e repetitiva tarefa. Além disto o trabalhador que realizasse determinada tarefa num tempo menor que a média de todos os companheiros era premiado.
         Henry Ford desenvolveu os princípios de Taylor e os aplicou nas suas fábricas, criando a linha de montagem, na qual os veículos eram colocados numa esteira rolante e cada trabalhador realizava uma única e simples etapa da produção: quanto mais simples menos sujeita a erros, maior velocidade, mais produtividade e mais lucros.

+ Charles Dickens (1812/1870), escritor inglês, retratou muito bem as condições de trabalho subumanas da classe trabalhadora no século XIX no livro Oliver Twist.
+ Charlie Chaplin, cineasta americano, mostrou no seu filme Tempos Modernos a vida repetitiva e monótona dos trabalhadores na indústria.


Após a leitura, responda:
1. Explique as transformações no modo de se produzirem as mercadorias desde a Idade Média até o nascimento das fábricas.
2. Identifique e diferencie taylorismo e fordismo e explique sua importância para o desenvolvimento industrial.
3. Explique as mudanças provocadas no modo de vida dos trabalhadores pela Revolução Industrial.
4. Explique as conseqüências da introdução de máquinas a vapor, do controle e da divisão do trabalho sobre a produção e a produtividade.




Revolução Industrial II

         O artesanato foi a forma de produção industrial característica da Baixa Idade Média, durante o renascimento urbano e comercial, sendo representado por uma produção de caráter familiar, na qual o produtor (artesão) possuía os meios de produção (era o proprietário da oficina e das ferramentas) e trabalhava com a família em sua própria casa, realizando todas as etapas da produção, desde o preparo da matéria-prima, até o acabamento final e comercialização do produto final; ou seja não havia divisão do trabalho ou especialização para a confecção de algum produto. Em algumas situações o artesão tinha junto a si um ajudante, porém não assalariado, pois realizava o mesmo trabalho pagando uma “taxa” pela utilização das ferramentas.
         Depois da Revolução Industrial, os trabalhadores não eram mais os “donos” do processo. Eles passaram a trabalhar para um patrão como operários ou empregados. A matéria-prima e o produto final não lhes pertenciam mais. Esses trabalhadores passaram a controlar máquinas que pertenciam ao empresário, dono dos meios de produção e para o qual se destinava o lucro.
         Outra característica desse período foi a interferência do empresário no processo produtivo, passando a comprar a matéria-prima e a determinar o ritmo de produção.
         Foi a Inglaterra que saiu na frente no processo de Revolução Industrial do século XVIII. Este fato pode ser explicado por diversos fatores:
         A Inglaterra firmou vários acordos comerciais vantajosos com outros países. Um desses acordos foi o Tratado de Methuen, celebrado com Portugal, em 1703, por meio do qual conseguiu taxas preferenciais para os seus produtos no mercado português.
         A Inglaterra também possuía grandes reservas de carvão mineral em seu subsolo, a principal fonte de energia para movimentar as máquinas e as locomotivas a vapor e grandes reservas de minério de ferro, a principal matéria-prima utilizada neste período.
         Por fim, a mão-de-obra disponível em abundância também favoreceu a Inglaterra, pois havia uma massa de trabalhadores procurando emprego nas cidades inglesas do século XVIII.
         A Revolução Industrial alterou completamente a maneira de viver das populações dos países que se industrializaram. As cidades atraíram os camponeses e artesãos, e se tornaram cada vez maiores e mais importantes.
         Na Inglaterra, por volta de 1850, pela primeira vez em um grande país, havia mais pessoas vivendo em cidades do que no campo. Nas cidades, as pessoas mais pobres se aglomeravam em subúrbios de casas velhas e desconfortáveis, se comparadas com as habitações dos países industrializados hoje em dia. Conviviam com a falta de água encanada, com os ratos, o esgoto formando riachos nas ruas esburacadas.

Responda
1. Por que o trabalho do operário era diferente do trabalho do artesão?
2. Que vantagens a Inglaterra teve sobre os outros países no desenvolvimento da sua indústria ?
3. Como funcionava a produção artesanal de mercadorias ?
4. E a produção industrial ?

acjset 2012


Revolução francesa



UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Centro PedagógicoEscola Fundamental
Núcleo de Geografia e História-Prof. Adair Carvalhais Júnior


A Revolução Francesa

                  
         Tendo acontecido no final do século XVIII, a Revolução Francesa foi, junto com a Revolução Industrial inglesa, o grande marco da história contemporânea.
         Esta afirmação pode ser explicada tanto se tomarmos a história da França quanto se olharmos para o mundo dos séculos XVIII, XIX, XX e XXI, sobre os quais a Revolução estendeu suas influências.
         Na França a Revolução significou, em primeiro lugar, o fim da estrutura social e econômica feudal que ainda vigorava na maior parte da área rural e atingia a maioria da população.
         Ao mesmo tempo, significou o início do processo de destruição do Estado absolutista e, por consequência, do domínio político da nobreza.
         Na realidade, este domínio político já vinha sendo questionado pela burguesia em ascensão sócio-econômica há um bom tempo. Os anos que se seguiram à Revolução foram, exatamente, aqueles onde esta classe ascendente buscou afastar do poder a nobreza decadente, por um lado e, por outro, as classes populares.
         A vitória política da burguesia, associada ao fim do feudalismo, abriu as possibilidades para a industrialização francesa e, daí, para o desenvolvimento do capitalismo com todas suas novas relações econômicas e sociais.
         A Revolução Francesa foi também muito importante pelo que significou para o mundo nos séculos seguintes, tanto na Europa quanto nas Américas.
         Em primeiro lugar, projetou fortemente a possibilidade de tomada de poder pelas classes populares que, durante a Revolução, foi concreta e muito próxima.
         Nas décadas seguintes quase todos os movimentos que pretendiam estabelecer rupturas políticas significativas e com orientação popular usaram desde as idéias revolucionárias até os métodos estabelecidos pelo povo francês. É importante lembrar que idéias claramente socialistas surgiram e tiveram grande significado durante a Revolução.
         A Revolução também estabeleceu marcos fundamentais no que hoje chamamos de Direitos da Cidadania - basta lembrar a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão e a importância que os direitos políticos e sociais têm no mundo de hoje.
         Ainda no campo político, os revolucionários franceses forjaram a primeira experiência moderna de uma forma republicana de governo, com a divisão de poderes, o voto e o mandato como expressão da representação dos cidadãos.
         É importante ressaltar que quase todos os instrumentos políticos das repúblicas contemporâneas foram criados pelos revolucionários franceses durante ou logo após a Revolução.
         As disputas políticas, a violência, a guerra interna conjugada com o combate aos invasores, a complexidade das contradições sociais e a resistência às mudanças por parte da nobreza fez com que a Revolução Francesa de 1789 figurasse como um dos eventos mais importantes da História.

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1. Explique o que caracteriza a forma republicana de governo ?
2. O que significou, para a França, a Revolução ?
3. E para o resto do mundo ?

acj/set2012




        
         

terça-feira, 25 de setembro de 2012

2012